domingo, 30 de agosto de 2009

Ato 7

Na sêde do que somos procuramos complemento,
mas toda vez que a terra gira, brinda-nos com:
o germe da crença em florescermos e sermos;
o dia a dia, numa alquimia que a vida torna espelho.

Seu riso é um cálice de onde minha alma brota,
fonte onde, bêbado, me abandono.
O lábio que me leva, bússola de minha travessia,
intuição que não me desaloja, não me desaponta.
Rocha.

Nossa prece é a sinceridade desse batismo,
o necessário pra que não haja desencanto.
O que se pede é a necessidade de encontrar-se a outra face,
e nessa atividade lançamo-nos com afinco tamanho,
que nos deparamos com o que há de melhor em nós mesmos,
quando espelhamos e embelezamos, pelo sentimento, um ao outro.

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